30 de mar. de 2012

Os Rolos do Mar Morto

No verão de 1947, tiveram início na Palestina, por obra de casual descoberta de um jovem beduíno, chamado Moâmede ad-Dib, encontros arqueológicos de excepcional importância: os chamados manuscritos do Deserto da Judéia, do Mar Morto ou ainda Manuscritos de Qunran. Ele tinha perdido uma cabra, por isso subiu penosamente a encosta, chamando pelo animal que continuava a trepar, a procura de alimento. Nesta sua busca ele deparou com uma cavidade, atirou para dentro dela uma pedra, apurando o ouvido para escutar a queda, a fim de determinar a sua profundidade. Qual não foi a sua surpresa, quando em vez do esperado ruído, seu ouvido percebeu um típico som de louça. Com esforço conseguiu olhar para dentro, notando com surpresa a existência de vários objetos cilíndricos, de grande tamanho. Amedrontado pela superstição, o moço fugiu rapidamente daquele sítio, e, à noite, comentou com um amigo a inusitada descoberta da caverna. No dia seguinte os dois se dirigem à gruta, e ao entrarem nela, encontram sete rolos. Levaram alguns para a tenda e ao desenrolarem ficaram surpresos com a sua extensão e por não entenderem nada do que neles estava escrito.

Manuscritos da Bíblia

Não existem os escritos originais da palavra de Deus ou os autógrafos, mas felizmente quando estes ainda existiam, homens piedosos sentiram a necessidade de os copiar. Estas cópias feitas antes da invenção da imprensa chamam-se manuscritos.

Os manuscritos estão divididos em dois grandes grupos: os do Velho Testamento, escritos em hebraico, e os do Novo Testamento, em grego.

I. Manuscritos Hebraicos.

Há poucos manuscritos hebraicos antigos, talvez uma das razões para esta exigüidade seja o costume judaico de inutilizar todos os rolos que, pelo uso, começassem a se estragar. Havia em todas as sinagogas uma caixa ou compartimento, chamado “genizah” para onde levavam as folhas ou exemplares inutilizados. Alguns eram queimados, enquanto outros eram colocados nas sepulturas, dentro do caixão, com as figuras mais representativas da comunidade.

Problemas de Tradução da Bíblia


Os latinos, aqueles que primeiro compreenderam, os inúmeros problemas implicados numa tradução, declararam o seguinte: “Omnis traductor, traditor”, que em português significa: “Todo tradutor é um traidor”. Os italianos através da expressão “traduttore, traditore” expressam a mesma idéia.

Esta velha locução proverbial, pode aplicar-se também ao tradutor da Bíblia, que, muitas vezes, se sente impossibilitado de transmitir a exata mensagem que se encontra no original. Os tradutores, por vezes, se encontram diante de intrincados problemas de vocabulário e de sintaxe, para os quais é difícil apresentar uma solução honesta e exata.

Assunto ou Idéia Dominante de Cada Livro da Bíblia


Alguns livros têm uma idéia principal; outros versam sobre assuntos variados.
Gênesis – A fundação da Nação Hebraica.
Êxodo – O Concerto com a Nação Hebraica.
Levítico – As Leis da Nação Hebraica.
Números – A Viagem para a Terra Prometida.
Deuteronômio – As Leis da Nação Hebraica.

Cristo – O Centro da Bíblia

“Toda a Bíblia se desenvolve ao redor desta bela história de Cristo e da Sua promessa de vida eterna, feita a quantos O aceitam. A Bíblia foi escrita somente para que o homem creia, entenda, conheça, ame e siga a Cristo.

Cristo, centro e âmago da Bíblia, centro e âmago da História, é o centro e o âmago de nossa vida. Nosso destino eterno está em Suas mãos, De aceitá-lO ou de rejeitá-lO depende, para cada um de nós, a glória eterna, o céu ou o inferno; ou um, ou outro, A mais importante decisão que alguém possa ser chamado a tomar é a de resolver, em seu coração, uma vez para sempre, a questão de sua atitude para com Cristo. Disso depende tudo.

O Hábito da Leitura da Bíblia

Do livro “Manual Bíblico” de H. H. Halley páginas 715-730 destacamos:

“Todos devemos ler a Bíblia porque ela tem a solução da vida. Ela nos fala do melhor Amigo que a humanidade já teve, o mais nobre, o mais terno, o mais verdadeiro Homem que já pisou na terra.

É a mais linda história que já se contou; é a melhor diretriz da conduta humana que já se conheceu. Dá um sentido, um fulgor, uma alegria, uma vitória, um destino e uma glória à vista, que em nenhuma outra parte são revelados.