28 de mai. de 2006

A cortesia de Jesus



“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a Minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo.” Apocalipse 3:20


Jesus pode invadir o vasto vazio do espaço, proferir apenas uma palavra e impulsionar mundos, sistemas solares e galáxias. Pode invadir uma tumba cavada na rocha, penetrando até mesmo os ouvidos do morto com a ordem: “Lázaro, sai para fora!” Pode invadir as células de um corpo dominado pela enfermidade com a simples ordem: “Sê
restaurado!” E, sem pedir permissão, Jesus comanda os exércitos do Céu, as estrelas das galáxias e os elétrons dos átomos.
Mas quando Ele Se aproxima da lealdade da mente humana, a “invasão” pára.
Não dá nenhuma ordem, não insinua nenhuma ameaça, não força a porta. As Escrituras O retratam com a máxima cortesia do lado de fora da porta, batendo. E se a porta for aberta, Ele entra, não para pronunciar uma contundente repreensão por ter sido deixado do lado de fora, mas para usufruir de uma agradável refeição com Seu novo amigo.
Pudesse Jesus ter ordenado uma solução para o problema dos errantes, poderia ter passado por cima de uns seis mil anos de conflito e dor. Mas Ele sabia que uma solução imposta não é solução. E assim, embora a condição laodiceana seja fatal, Ele somente bate.
Bate através daquele doloroso vazio do coração que somente Ele pode preencher, através dos esmagadores problemas que somente Ele pode resolver, através dos anseios de novos horizontes que somente Ele pode satisfazer. Bate através das convicções diretas do Espírito enquanto se está lendo as Escrituras, através de uma importuna consciência do embotamento espiritual e através dos cativantes apelos de um verdadeiro amigo.
E há tantos que deixam a porta cerrada à Sua gentil batida porque supõem que, como vendedor de porta em porta, Ele está simplesmente “mascateando”: novos comportamentos a adotar, mais coisas a fazer e novas listas de coisas a não fazer. Fardos adicionais a acrescentar a uma vida já fatigada. Deixam de notar que a porta aberta acolheria o próprio Deus um Pessoa, numa calorosa e restauradora comunhão.
Querido leitor, tem você algum motivo válido para dizer-lhe: NÃO?

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